De acordo com cientistas de Harvard, nossa mente vagueia por até 47% do tempo. E quanto mais nos desviamos de nossas tarefas, mais caro pagamos por isso.
Quando estamos preocupados com um projeto inacabado, isso nos deixa mais estressados e infelizes. Fica mais difícil manter a concentração. Por isso, quando nossa mente se distrai muito, acabamos estressados e impossibilitados de ter um bom desempenho no trabalho. A pior parte é que isso pode facilmente levar a um estado de esgotamento. A confusão mental (ou "brain fog") é um sintoma comum de esgotamento. Quando isso acontece, temos dificuldade em filtrar os estímulos irrelevantes. E isso acaba perturbando nossa capacidade de processar e produzir. Muitos de nós vivenciamos isso em algum momento quando dizemos coisas como: "Agora, onde eu estava?". Mas embora as distrações sejam inevitáveis, não temos que deixá-las atrapalhar o nosso foco. Para isso, podemos usar algumas regras para evitar o esgotamento e aguçar nossa concentração. Veja abaixo: 1. Regra da respiração 365 Os exercícios respiratórios, como a estratégia 365, ajudam a conter o acúmulo de pequenas tensões físicas associadas ao estresse e ao esgotamento. Pelo menos três vezes ao dia, pare e respire seis vezes por minuto (inspirando e expirando por cinco segundos), cinco vezes seguidas. Repita isso durante o ano inteiro, seja nos intervalos ou nos momentos de transição entre duas atividades. Alguns estudos chegam a sugerir que, além de proporcionar alívio imediato, exercícios respiratórios regulares podem torná-lo menos vulnerável ao estresse por meio de uma modificação permanente nos circuitos cerebrais. 2. Regra dos 90 segundos Da próxima vez que você se sentir estressado, olhe para o ponteiro dos segundos de um relógio. Assim que focar no objeto você estará observando a resposta fisiológica em vez de se envolver com ela. Isso levará alguns instantes e você se sentirá melhor. Claro, você sempre pode voltar a ter pensamentos estressantes que voltam a estimular o ciclo, mas mesmo assim, demora apenas 90 segundos para dissipar a resposta ao estresse. 3. Regra 20-20-20 A regra diz que para cada 20 minutos gastos olhando para uma tela, você faz uma pausa de 20 segundos, se move e olha para algo a 6 metros de distância. Isso relaxará os músculos dos olhos e dará ao seu cérebro uma visão muito precisa do seu descanso. Na prática, defina um alarme a cada 20 minutos quando estiver trabalhando e então se levante, respire fundo e alongue. Estudos mostram que pequenos intervalos entre reuniões, seja para olhar pela janela, fazer um lanche ou caminhar ao redor do quarteirão, evitam que o estresse aumente, dando ao cérebro uma chance de se tranquilizar.
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A Kellog School off Management lançou há alguns anos atrás um curso de administração sobre o uso da criatividade como ferramenta para os negócios.
Ao invés de assistir a uma palestra normal, os alunos fizeram um workshop sobre improvisação. A experiência foi liderada por dois atores. Mas não se tratava apenas de diversão. Era para criar um conjunto de ferramentas que os alunos pudessem usar para encontrar inspiração nas coisas comuns. Como agora as reuniões virtuais se tornaram uma realidade na rotina da maioria dos profissionais, muitos sentem que falta algo. Esse algo é o sentimento de inspiração, o desejo de correr riscos ou inovar, a conexão entre as pessoas. Em suma, as reuniões virtuais muitas vezes sofrem com a falta de improvisação ou encontros de alta energia com outras pessoas. Mas isso não deve surpreender ninguém. Pesquisas sugerem que as pessoas que interagem online estão mais focadas na tarefa. Além disso, elas têm maior probabilidade de colocar a mão na massa. Não precisa ser assim. Com um pouco de esforço, há formas de levar a espontaneidade, coesão e até mesmo a diversão às reuniões virtuais. Veja a seguir uma técnica que podem funcionar bem. O ritmo de uma cena Durante uma improvisação, os atores tocam "o ritmo de uma cena". Isso significa que toda cena eficaz precisa de um começo, meio e fim bem definidos. Por que será que esperamos que as reuniões virtuais eficazes sejam diferentes? Nas reuniões presenciais, geralmente há uma troca de cordialidades, antes de o facilitador apresentar o objetivo da reunião. Embora esses rituais superficiais parecem não ter propósito algum, eles são a cola que une os membros. No entanto, as cordialidades são mais difíceis de replicar em reuniões virtuais. Afinal, pessoas vão entrando aleatoriamente, além das restrições de áudio para uso de um por vez dos aplicativos de reunião. Assim, os líderes podem impor uma técnica de improvisação para delinear os "ritmos de uma reunião", mantendo-os na linha enquanto proporcionam espaço para o humor e a criatividade. Como aquecimento para uma sessão de treinamento em grupo virtual, o facilitador pode apresentar o jogo rápido "Fato, Problema, Solução". Neste jogo, os participantes são colocados em sequência e a primeira pessoa fala de um local, como "Estamos na praia". A próxima pessoa conta um problema que poderia ocorrer em tal local: "Sofremos com queimaduras do sol". O próximo fornece uma solução: "Vamos passar protetor solar". A quarta pessoa termina dizendo: "E, corta!". O jogo é repetido até que todos tenham tido a chance de fazer o papel de criador do "Fato", "Problema", "Solução" e o diretor que encerra a cena. Este jogo prepara as pessoas para estarem presentes e se concentrarem na tarefa em questão ao atuar na cena em que estão naquele momento. Também incentiva as pessoas a serem concisas, voltadas à solução e divertidas. A estrutura do jogo ajuda a fazer com que toda a equipe se acostume a criar limites internos. Isso evita que as pessoas apresentem outros problemas antes de uma nova ideia tiver sido tratada por completo. Além disso, permite que as pessoas analisem um problema mais profundamente antes de passar para o modo “solução”. Você já pensou em ajustar seu despertador para acompanhar a rotina de presidentes de grandes empresas e bilionários? Então é melhor se preparar para acordar bem cedo.
Por exemplo, o CEO da Apple, Tim Cook, já está de pé antes das 4 da madrugada. Jack Dorsey, cofundador do Twitter, desperta às 5 da manhã. Jeff Bezos e Bill Gates preferem dormir um pouquinho mais: eles saem da cama por volta das 7 horas. Embora o "clube das 5 da manhã" tenha se popularizado com o livro de Robin Sharma, não existe um número mágico que determina o sucesso de quem acorda antes do sol nascer. Não existe nada que seja biologicamente comprovado com relação às 5 da manhã. Tem gente que gosta de acordar às cinco da manhã. Essa é uma forma de criar tempo. Entretanto, essa "mágica" para criar tempo não é o suficiente para ter sucesso. Além de vencer a tentação do botão soneca, o tempo ganho precisa ser bem utilizado para realmente valer a pena. É preciso uma reflexão. Pense nas seguintes perguntas: Vale a pena acordar com mais calma? Vale a pena ter um tempo de silêncio em um mundo com tanto barulho? Essas perguntas levam a ações. Tomar café com calma, colocar comida para os pets, fazer meditação, abrir um livro que você quer ler e não teve tempo. Isso dá motivo o suficiente para, na hora que a pessoa escuta o despertador, não apertar o botão da soneca. Portanto, o segredo para acordar mais cedo é ter motivos claros para o que você vai direcionar seu tempo. Na verdade, essas horas a mais na manhã são melhor utilizadas quando direcionadas a metas pessoais e bem-estar. Para dar um exemplo, Bill Gates afirma que começa o dia correndo na esteira e assistindo vídeos educacionais. Jack Dorsey diz que medita por 30 minutos e depois faz exercícios físicos. Jeff Bezos evita marcar qualquer reunião antes das 10 da manhã. Essas são formas de "mandar" no seu tempo e iniciar o dia nos seus próprios termos durante essas poucas horas de silêncio. Não tem relação com as cinco da manhã. É sobre esse espaço da manhã, o horário com boa capacidade criativa, mais atenção e disponibilidade. |
Histórico
Junho 2021
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